quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Os tempos de mudança

De certeza que já deram por isso: lembram-se quando as torneiras na casa de banho eram compostas por dois manípulos!?
Digamos que este pode ser um "cromo" muito importante na minha geração. No espaço de 5-8 anos, pricipalmente no início dos 2000's, vimos uma crescente adaptação a este novo sistema de torneiras. Um sistema, na minha opinião, com um aspecto bastante fálico (não sabem o que é fálico? Quem me conhece adivinha logo que é porco). No fundo estamos a "ereccionar" a torneira.

Voltando ao flashback, lembro-me perfeitamente, quando era mais diminuto, de ser um mestre Zen das torneiras de casa-de-banho. Mestre Zen porquê? Se bem se lembram, os banhos na década de 90 eram uma forma de arte. O utilizador procurava uma forma de equilíbrio entre o Q e o F, o vermelho e o azul. Uma espécie de equilíbrio entre o Ying e Yang da porcelana, em busca do Nirvana da temperatura ideal.

Vou- vos ser sincero também. Era uma merda chegar à banheira e passar meia hora a rodar aquela porra....
Hoje em dia, é raro encontrar um espaço que não possua o novo sistema de torneiras. É claro que perde aquela mística: "Será que o esquentador está ligado? É que esta porra tá fria.... Mais um bocadinho de quente se calhar.... AH FO%#-%&.... o Q e o F estão trocados pah...."